O Inbound Marketing é uma estratégia de Marketing baseada em técnicas de conteúdo não intrusivas para atrair potenciais clientes e orientá-los naturalmente em cada etapa do funil de vendas até que eles concluam a compra.
Alguma vez, você já teve a sensação irritante de que querem forçá-lo a comprar algo que não precisa e não te interessa? Certamente que sim; este é o Marketing tradicional ao qual já estamos todos (mal) acostumados. Bem, o Inbound é um tipo de Marketing que, em vez de interrompê-lo e fazer com que se sinta desconfortável, é você quem se aproxima voluntariamente da marca ou do produto.
Não se trata de “publicidade enganosa”. A premissa fundamental do Inbound é “oferecer antes de receber”. Em termos gerais, é um processo integral que primeiro investiga minuciosamente quem é o comprador ideal, o que ele precisa, como precisa e quando precisa; para então, gerar um conteúdo perfeitamente adaptado às suas necessidades e, finalmente, distribuí-lo nos canais estratégicos onde esses clientes-alvo estão.
Veja também: Marketing de conteúdos.
Para que serve o Inbound Marketing?
Fundamentalmente, seu objetivo é o mesmo de qualquer outro tipo de estratégia comercial, com a diferença de que seus resultados são muito melhores. Em linhas gerais, uma estratégia de Inbound permite:
- Ter presença e autoridade no meio digital.
- Atrair clientes potenciais para seu site e criar uma base de leads qualificados.
- Orientar o processo de compra do seu cliente-alvo.
- Conectar-se de forma personalizada com seus clientes e fidelizá-los à sua marca.
- Coletar dados relevantes para continuar otimizando sua estratégia de vendas.
Como funciona o Inbound Marketing?
Em primeiro lugar, esta ferramenta é definida como uma estratégia que se concentra principalmente em mídia digital. Ou seja, internet, redes sociais, e-mail e até mesmo aplicativos móveis.
O mecanismo do Inbound começa no momento em que um usuário procura ativamente uma solução para um problema, preocupação ou necessidade que possui. Caso você tenha o produto ou serviço que pode ajudá-lo, terá que encontrar uma maneira de que o usuário chegue até você “por conta própria”.
Vamos ver um exemplo:
Imagine que você está planejando suas férias de fim de ano e ainda não decidiu para onde ir, mas sabe que quer conhecer um lugar diferente. Pesquisou no Google “As melhores festas de Réveillon do mundo“, e a primeira coisa que aparece é este artigo do Skyscanner, que coincidentemente é uma agência de viagens.
No artigo, eles não estão vendendo absolutamente nada. Você lê com absoluta calma, agradecendo a pessoa que se deu ao trabalho de coletar e explicar dez alternativas superinteressantes para você. E, então o destino que mais chama a sua atenção é a Escócia. A legenda dessa seção é um link enorme que você clica para obter mais informações e cai diretamente em uma landing page que te dá mais dados interessantes sobre o país e, além disso te permite descobrir quanto custa viajar para a Hungria nessas datas.
Talvez a Escócia não o tenha convencido 100%. Então, você volta para ver o restante dos destinos e observa que no final do artigo há um link para esse outro conteúdo que fala sobre seis celebrações “diferentes” de ano novo ao redor do mundo. Exatamente o que você está procurando! São Paulo parece ser um bom destino, com muita festa e longe do frio. Mais uma vez, você clica na legenda e cai em outra página onde eles, literalmente, tiram todas as suas dúvidas sobre como encontrar voos baratos, quais lugares visitar, se precisa de visto ou não… etc. Aí está tudo, você não precisa pesquisar em nenhum outro site (ou agência).
Além disso, você também pode procurar por voos próximos à sua cidade. Se você deixar seus dados de contato, eles enviarão as promoções relacionadas diretamente ao seu e-mail assim que elas surgirem. O que você pode perder tentando? Você deixa seus dados e continua procurando outras opções. No dia seguinte, você recebe um e-mail com uma “oferta super especial” de 20% de desconto para se hospedar em São Paulo. Com esse desconto, a viagem já se ajusta ao seu orçamento inicial. Você paga o hotel e aproveita a oportunidade para comprar o voo ali mesmo; tudo sem se sentir pressionado pela agência para comprar.
Isso é Inbound Marketing.
Quais são os pilares do Inbound Marketing?
Os processos envolvidos no Inbound são muitos e evoluem dia a dia, e às vezes até os especialistas não entram em um acordo na hora de classifica-los, mas o processo básico continua sendo:
Atrair – Interagir – Encantar
No exemplo anterior, a Skyscanner te atraiu com o conteúdo de que você precisava, interagiu contigo mostrando os custos e reunindo seus dados para te encantar com uma oferta irresistível.
Quem é o responsável pelo Inbound Marketing?
Uma estratégia Inbound abrangente envolve a intervenção de diferentes especialidades. Para começar, especialista en Marketing Digital será responsável pelos aspectos gerais, como identificar o Buyer Persona, o Buyer’s journey e construir o funil de vendas.
Um analista de SEO investigará e definirá os principais termos e oportunidades mais importantes para o posicionamento orgânico (por exemplo, “10 destinos para comemorar o ano novo“). Por outro lado, os redatores e designers gráficos são os que irão criar e formatar o conteúdo.
A pessoa responsável pelas vendas pode atender diretamente aos leads que já estão prontos para comprar e, assim, aumentar o percentual de conversão. Por fim, será necessário analisar as informações coletadas pela campanha para obter conclusões valiosas sobre o comportamento dos usuários, para que a próxima campanha de Inbound seja ainda mais eficaz.
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